quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SAUDADE


Nos meus devaneios,
Escrevo...

A distância não existe...
Mas a saudade me consome.

Ausência clamando presença.
Toque querendo afago,
Sussurros ao vento.

Sonhando ouvir uma voz real,
A ressoar, me consolar.

Mãos a me tocar,
Aquecer.

Afagos,
Sussurros,
Voz,
Miragens...

Na madrugada fria,
A me despir,
Esvair.



O seu falar é muitíssimo suave;
Sim, ele é totalmente desejável.
Tal é meu amado, e tal o meu amigo,
Ó filhas de Jerusalém.
Ct 5:16









Nenhum comentário:

Postar um comentário